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Selfie em Puerto de Frutos (Arquivo Pessoal) |
Olá, pessoal!
Primeiro quero dizer que o
intuito desse post é falar sobre a maravilha que é (pode ser) viajar sozinha!
Companhias são fantásticas, porém, explorar caminhos tendo que tomar decisões
por você mesma pode ser uma experiência ora assustadora, ora vibrante e ambas
nos ajudam a chegar ao equilíbrio.
Nesse post trago informações sobre a segunda parte da viagem sozinha à BA e algumas sugestões de "o que fazer" na capital Portenha, além disso compartilho um pouco das impressões em cada local.
Antes de chegar a Argentina montei um pequeno
roteiro turístico e pude aproveitar quase tudo que programei, além disso, a
Lita (minha anfitriã) me ajudou a pensar na logística dos passeios.
Palermo – Buenos Aires tem praças por todos os lados, e em Palermo não é diferente. Nas praças dá vontade de levar um livro ou ouvir uma música e ficar ali um pouco quieta pensando na vida ou pensando em nada!
O que fazer? visita aos bosques, El Rosedal. Plaza Itália. Conhecer o planetário, o jardim japonês, que é repleto de detalhes, tem um restaurante e um museu, o espaço é pequeno, porém aconchegante (entrada paga).
O que fazer? visita aos bosques, El Rosedal. Plaza Itália. Conhecer o planetário, o jardim japonês, que é repleto de detalhes, tem um restaurante e um museu, o espaço é pequeno, porém aconchegante (entrada paga).
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El Rosedal em Palermo - uma praça lindíssima!
(arquivo pessoal) |
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Caminito – é um bairro com várias casas coloridas que
abrigam feiras, dançarinos, músicos e outros artistas. Também é onde está
localizado o estádio do Boca Juniors. Ah, vale uma observação: os artistas de
rua pedem para que se pague, caso deseje filmar ou tirar fotos deles.
A caminho de lá
conheci um grupo de brasileiros do interior de São Paulo que me receberam como integrante da turma e passei o dia com eles!
O que fazer? Compras de presentes, apreciar os artistas, visitar o estádio do Boca. ![]() | |
Estrutura dos comércios e casas no Caminito
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San Telmo – bairro vizinho a Caminito é cheio de bares e espaços que vendem antiguidades. É um espaço mais popular, mas que ferve em termos de cultura local.
O que fazer? Visitar o Mercado San Telmo que lembra esses mercados que vendem frutas, verduras, carnes, mas também antiguidades; o bairro tem uma feira de artesanato ao ar livre no domingo - ela é enorme e uma ótima opção para presentes de todos os preços e gostos, além de compras pessoais, aproveite para conhecer a escultura da Mafalda do cartunista Quino, comer em algum dos bares do mercado e tomar um sorvete de Dulce de Leche.
Obs.: dá para visitar Caminito e San
Telmo no mesmo dia!
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Visitando a Mafalda e sua turma! (Arquivo pessoal) |
Recoleta/Centro - Recoleta é um bairro nobre de BA, com muitos museus e outros espaços de arte como Centros culturais, um cemitério que é aberto a visitação cheio de mausoléus. O centro tem muitos espaços para se conhecer e todos os dias que estive por lá, via na ruas algum tipo de manifestação por direitos da população. Para mim as cafeterias, os teatros (a maioria localizada nessa região) e as livrarias valem cada momento da viagem.
O que fazer? Visitas ao Café Tortoni, conhecer o monumento do Obelisco, a Casa Rosada (visitação por agendamento no site - https://visitas.casarosada.gob.ar/), a plaza de mayo (praça de maio), livraria El Ateneo – a maior livraria da cidade, teatro Cólon (visitação paga), museu de Eva Perón, fazer fotos ao lado da sigla da cidade - BA, Centro cultural, Cemitério de Recoleta, Museu de Belas Artes, praças – floralis genérica, faculdade de direito.
O que fazer? Visitas ao Café Tortoni, conhecer o monumento do Obelisco, a Casa Rosada (visitação por agendamento no site - https://visitas.casarosada.gob.ar/), a plaza de mayo (praça de maio), livraria El Ateneo – a maior livraria da cidade, teatro Cólon (visitação paga), museu de Eva Perón, fazer fotos ao lado da sigla da cidade - BA, Centro cultural, Cemitério de Recoleta, Museu de Belas Artes, praças – floralis genérica, faculdade de direito.
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Centro cultural em Recoleta
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Uma curiosidade sobre a ‘plaza de
mayo’, que fica em frente a Casa Rosada: existe uma associação de mulheres que se chama “abuelas de plaza de mayo”
(avós da praça de maio) que se reúne todas as tardes para dar uma volta completa na
praça. É uma forma de se manifestarem quanto aos bebês que nasceram em cativeiro
durante a ditadura militar e foram retirados de suas famílias, sendo criados
por famílias de militares e outras pessoas influentes (ou não) da época. Existe até
divulgação na mídia do tipo: se você nasceu entre tal data e tal data e acredita que
pode ter sido adotado (a), nos procure para investigarmos suas origens. Vários
netos (as) foram localizados (até hoje 130), porém ainda existem
desaparecidos.
Nesse link do jornal El pais, existem mais informações sobre o último neto localizado (divulgação de junho de 2019) - https://elpais.com/internacional/2019/06/13/argentina/1560433071_820106.html.
Nesse link do jornal El pais, existem mais informações sobre o último neto localizado (divulgação de junho de 2019) - https://elpais.com/internacional/2019/06/13/argentina/1560433071_820106.html.
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Foto de manifestação das 'Abuelas de plaza de mayo' -
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Puerto Madero: um bairro projetado que abriga elegantes
restaurantes e a belíssima Puente de la Mujer! O lugar é moderno e elegante. Até o ano de
2017 não havia ônibus ou metrô passando por lá, por isso, o meio de transporte mais comum para acessar o bairro era por carro.
(Existe a opção de alugar bike em BA, existem diversos sites que ensinam a fazer o aluguel - https://aguiarbuenosaires.com/alugueldebicicletaembuenosaires/ - e até passeios guiados com bike).
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City tour noturno a Puerto Madero
Realizado pela equipe da “Aires Buenos”
(Arquivo Pessoal) |
City tour noturno: ainda no Brasil fiz contato com um
grupo de brasileiros que vive em BA e comprei um city tour noturno pela empresa "Aires Buenos" (site:
http://airesbuenosblog.com/city-tour-noturno-em-buenos-aires/), foi uma
experiência fantástica e pude conhecer muitos lugares de BA. Encerramos a visitação
fazendo um brinde no restaurante alemão Zirkel que tem uma bela vista panorâmica da cidade.
A Aires Buenos também oferece outros passeios como o “lado B”, no qual apresentam um cenário mais alternativo da capital Argentina.
A Aires Buenos também oferece outros passeios como o “lado B”, no qual apresentam um cenário mais alternativo da capital Argentina.
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Brinde ao final do city tour noturno, no restaurante Alemão Zirkel
(Arquivo pessoal)
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Cidade de Tigre: Tigre é uma cidade vizinha à Buenos Aires, simples, mas gostosa de se conhecer. Peguei um Trem em BA sentido Tigre, uma viagem rápida (uns 20 minutos) e muito tranquila. Caso programe-se com antecedência dá para ir até o Uruguai em uma cidadezinha chamada Colônia do Sacramento, um “bate e volta” ou se preferir programar-se para se hospedar por lá.
O que fazer? Um passeio pelo delta do rio, visitar a feira de 'Puerto de Frutos' (feira de artesanatos), cassino (para quem gosta), comer em um dos restaurantes da região!
O que fazer? Um passeio pelo delta do rio, visitar a feira de 'Puerto de Frutos' (feira de artesanatos), cassino (para quem gosta), comer em um dos restaurantes da região!
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Quitutes vendidos em Tigre (Arquivo pessoal) |
Belgrano: bairro no qual fiquei hospedada, bem perto do aeroporto da cidade (Aeroparque) e do bairro 'Chino', tem shopping, cavalaria da polícia, clube de vinhos de Buenos Aires. Para quem gosta de feiras populares vale conhecer o bairro 'Chino', tem inclusive um supermercado com grande variedade de produtos importados.
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Portal de entrada do bairro 'Chino'
(arquivo pessoal) |
Por fim, o local da viagem conta? Ele complementa
sim, mas para mim, não é o essencial, aqui se trata da experiência de descobrir-se
capaz de romper barreiras íntimas (medos, inseguranças, desafiar limites e até
respeitar limites).
Atendo no consultório pessoas que
percorreram e percorrem o mundo e que podem dizer de outros países com uma
propriedade enorme, por isso, essa escrita não pretendeu esgotar as possibilidades de explorar a cidade
visitada e sim trazer à tona a sensação de ser quem você é, estando com você mesma, por
meio de uma viagem.
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Selfie em Palermo (Arquivo pessoal) |
Tem um movimento feminino super
bacana que vem estimulando as mulheres a desbravarem o mundo em viagens! Caso
você sinta que é a hora de ir, vá! E se ainda não for, não tem problema, mas
saiba que você não está sozinha!
E você já viajou sozinha (o)? Como foi sua experiência? Compartilha aqui com a gente!
Um abraço e até o próximo post.